O empregador possui poder diretivo sobre seus empregados, podendo definir atribuições e diretrizes, dar ordens expressas, impor sanções e estabelecer regulamentos internos.
Entretanto, todo abuso de direito é vedado, da mesma forma que outros limites encontrados no ordenamento jurídico devem ser respeitados.
Assim, atos que lesem direitos da personalidade, como honra, imagem, integridade física e psíquica, dentre outros, não devem ser acatados e respeitados. Da mesma forma, atos que causem danos a terceiros ou que sejam manifestamente ilegais podem e devem ser descumpridos pelo empregado.
Ainda, existem limites trazidos pela legislação infraconstitucional (leis penais, por exemplo), bem como pela CRFB/1988, que tem como princípio norteador a dignidade da pessoa humana, que veda a violação a direitos já mencionados acima, mas também os direitos de liberdade, de igualdade, de vida, saúde e segurança, dentro dos limites tolerados pelo próprio ordenamento jurídico brasileiro, como algumas atividade insalubres e/ou perigosas e/ou penosas.
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