são autonomos em suas competencias residuais e absolutas, também denominados entes politicos, entes de direito público externo, que concorrem com a união e municipios a determinada legislação.
Acreditamos que a indagação seja a respeito de questão colocada na primeira fase do Exame de Ordem de 1997, que teve o seguinte gabarito:
No sistema federativo brasileiro, os Estados Federados:
(a) Têm capacidade de auto-organização e de autogoverno, mas não podem estabelecer princípios concernentes à organização dos Municípios;
(b) Podem organizar-se, obedecidos os princípios estabelecidos na Constituição federal, sendo-lhes conferidas competências legislativas expressas;
(c) Têm capacidade de auto-organização, de autogoverno e de auto-administração, observados os princípios estabelecidos na Constituição federal, sendo-lhes reservadas as competências que não lhes sejam vedadas pelo texto fundamental;
(d) Não dispõem da capacidade de auto-organização, organizados que são pela Constituição Federal, ainda que disponham da capacidade de autogoverno;
Os Estados são pessoas jurídicas de direito público interno. São autônomos, uma vez que possuem capacidade de auto-organização, autogoverno, autoadministração e autolegislação.
Auto-organização: Os Estados organizam-se e regem-se pelas constituições e leis que adotarem observados os princípios da Constituição Federal (art. 25 – CF).
Autogoverno: Os Estados estruturam os poderes Legislativo (art. 27 da CF), Executivo (art. 28 da CF) e Judiciário (art. 125 da CF).
Autoadministração e autolegislação: Os Estados têm competências legislativas e não-legislativas próprias (art. 25 §1º da CF).
Aos Estados, são reservadas todas as competências que não lhes sejam vedadas pela Constituição. É o que é chamado de competência residual. Esta disposta no parágrafo 1º do artigo 25 da CRFB.
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Direito Constitucional I
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