O dano moral se configura a partir da violação de direitos da personalidade, dentre os quais se inclui o direito de imagem, nos termos previstos pelo art. 5º, V e X, da CRFB, bem como pelo art. 20, do CC:
"Art. 5º. [...]
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
[...]
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação"
"Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais."
Assim, se encontra assentada a possibilidade de indenização por dano moral causado à pessoa jurídica, desde que compatíveis com sua natureza (e.g. o direito ao corpo jamais poderia ser reconhecido à pessoa jurídica).
Quanto à quantificação da indenização, devemos observar os mesmos parâmetros da pessoa natural: a extensão do dano, a condição financeira do ofendido, a capacidade do ofensor, o elemento volitivo (dolo ou culpa) e a reprovabilidade social da conduta.
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Aspectos Antropológicos e Históricos do Direito
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