Não sei se é essa a resposta que deseja, mas tentando respondê-la...
Levinas pensa a ética a patir do encontro com o novo, não bastando fazer o bem. Não é uma ética conceitual. Ainda que a alteridade traga certa anarquia, o outro traz uma inovção no modo de pensar o Direito, marcado pela precedência do alter ao ser. Ele vincula a ética ao estrangeirismo da condição humana. Somos responsáveis pelos nossos atos quando somos responsáveis pela alteridade. "A minha condição de agir é alterada como estrangeiro pelo estrangeirismo do outro estrangeiro". Levinas não trabalha só a relação face a face, mas essa multiplicidade de outros homens também. Nesse sentido, a chegada do outro, do diferente, provocaria em nós o cuidado com o outro. Seu pensamento é alterocêntrico de modo que a alteridade que provoca esse estrangeirismo desenvolvido na organização social, pois para ele, não há indivíduo. Quando o outro chega, sou para o outro. A responsabilidade com o outro, com o diferente, implica a responsabilidade sobre mim também.
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Movimento Ecumenico e Dialogo Inter-religioso
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•Uniasselvi
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