Rígida, uma vez que é modificável por processo de reforma constitucional, em consequência do exercício do poder constituinte derivado reformador, de forma que os eventuais conflitos entre normas constitucionais e norma legais são solucionados pelo critério hierárquico.
Fonte: Curso de Direito Constitucional - Guilherme Peña
A Constituição de 1988 é classificada pela doutrina majoritária como uma Constituição Rígida, uma vez que seu processo de alteração é mais rígido e dificultoso do que o das normas não constitucionais. A Rigidez fica clara quando da leitura do artigo 60, parágrafo 2º, em comparação com o artigo 47 e 69.
"Art. 60, § 2º. A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros".
"Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros."
"Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta."
Alguns doutrinadores dizem que a Constituição de 1988 é super-rígida, uma vez que, além do processo mais dificultoso, possui algumas disposições inalteráveis, que são as chamadas cláusulas pétreas.
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