Os ácidos graxos são formados por cadeias de átomos de carbono que se ligam a átomos de hidrogênio com um radical ácido em uma de suas extremidades, podem se apresentar na forma saturada (onde os carbonos apresentam ligações simples) ou não-saturada (com uma ou mais ligações duplas). No caso de apenas uma dupla ligação na cadeia, o ácido graxo é denominado monoinsaturado, no caso de duas ou mais ligações, chama-se poliinsaturado.
Geralmente as gorduras apresentam ácidos graxos saturados em sua composição, já, os óleos, apresentam ácidos graxos não-saturados. Essas diferenças são percebidas nos estados físicos desses compostos em temperatura ambiente. Quanto mais elevada for a concentração de ácidos graxos saturados no lipídio, mais sólido ele se apresentará.
É através da alimentação que consumimos os ácidos graxos que serão utilizados como fonte de energia para o funcionamento de nosso corpo. Aproximadamente 40% do total de nossa necessidade diária de ácidos graxos são obtidos através da dieta.
Em algumas espécies de seres vivos, como, por exemplo, animais que hibernam e pássaros migrantes, os ácidos graxos são sua única fonte importante de energia.
Por definição, temos que os ácidos graxos são um tipo de lipídio formado por cadeias longas de carbonos (C) com um grupamento carboxila (–COOH) em uma de suas extremidades. Esses ácidos são a parte dos lipídios utilizada como combustível pelas células, constituindo uma das principais fontes de energia junto com a glicose e as proteínas.
Sabemos que existem ácidos graxos que contém apenas 1 carbono, como é o caso do ácido fórmico. No leite, por exemplo, há quantidades significativas de AG de cadeia curta, com 4 carbonos, como é o caso do ácido butírico, mas também podem ter 10 carbonos, como o ácido caprílico.
Portanto, nesse contexto, os ácidos graxos são compostos por cadeias de carbono com uma carboxila na extremidade, constituindo componentes estruturais dos fosfolipídios das membranas celulares.
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