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Para Locke os indivíduos são dotados de liberdade natural, razão e consciência, o que implica direitos individuais, e

Para Locke os indivíduos são dotados de liberdade natural, razão e consciência, o que implica direitos individuais, e por extensão, no reconhecimento dos direitos dos demais homens, criando vínculos imperativos, obrigatoriedades, que se formaram ao longo dessa convivência, ou sociabilidade. Partindo dessa concepção está errado concluir que: a) A propriedade seja um desses direitos, começando pela propriedade de si, e por extensão, da terra e das riquezas produzidas pelo trabalho, portanto os homens constituiriam a sociedade civil para assegurar a propriedade; b) O Poder Executivo, ou o rei, no caso da monarquia, deva ter seu poder confirmado “perante Deus e os homens”; c) A sociedade civil, ou sociedade política seja integrada por homens racionais, proprietários de seu trabalho, riquezas e liberdade; d) A representação institua a maioria (vontade geral), e implique em autorização para que alguém legisle, tome decisões, em nome do outro; e o consentimento submeta a todos às leis e normas autorizadas, e) O corpo político, cuja força resulta da união de todos, seja apto a expressar uma vontade, ou a vontade geral, constituindo por um pacto o governo civil; e nele, Poder Legislativo.

💡 3 Respostas

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Murilo Miguel

obeigado pessoal
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LR

Resposta: A alternativa ERRADA é a b) O poder executivo, ou o rei, no caso da monarquia, deve ter seu poder confirmado ‘perante Deus e os homens’.

Justificativa: A alternativa B expõe que O poder executivo, ou o rei, no caso da monarquia, deve ter seu poder confirmado ‘perante Deus e os homens’. Entretanto, Locke defende o exato oposto do que foi afirmado. A religião pertence ao campo do privado, e a política ao campo do público, “entre domínio privado e poder político, isto é, público” (KUNTZ, 1997: 3). Está é uma distinção importante em Locke, é onde se expressa a “rejeição da doutrina do direito divino dos reis” (KUNTZ, 1997: 3). O que justifica essa rejeição é a inexistência de razões para “supor uma hierarquia natural entre os homens”, seja “pela paternidade, que só diferencia os indivíduos transitoriamente, na relação familiar”, seja “por qualquer outro título” (KUNTZ, 1997: 3).

Referência bibliográfica:

KUNTZ, Rolf. Locke, Liberdade, Igualdade e Propriedade. In Coleção Documentos (Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo), 1997.

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francisca joceia

resposta d

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