Para responder a esta questão, serão utilizados conhecimentos da disciplina de “Geografia” e “Sociologia”
Com o advento do capitalismo, as denominações da “Classe burguesa” para os donos dos meios de produção (Patrões) e “Classe trabalhadora ou proletária” para os vendedores da força de trabalho (mão-de-obra) foi a que se perpetuou.
Robert Castel, em seu livro “Metamorfoses da questão social” traz uma reflexão sobre as novas facetas da exclusão social. Esta obra traz à tona questões como a “precariedade do emprego” e a “desfiliação social” no lugar de “exclusão social”.
Durante a crise francesa na década de 1970, que ocasionou um aumento do desemprego, empobrecimento majoritário da classe trabalhadora e exclusão (desfiliação) social, surgiram os conceitos de “vulnerabilidade” e “risco”.
A ineficácia dos sistemas de proteção social em relação aos problemas na época apresentados, fez Castel partir do princípio de que as sociedades modernas (à época) eram construídas sobre o alicerce da insegurança, tornando as massas vulneráveis, facilmente observando nos fenômenos de alto desemprego e precarização do trabalho.
Para Castel, essa precarização das condições de trabalho e baixos salários foram responsáveis pelo desemprego em massa, instabilidade da situação profissional e a ineficiência dos sistemas clássicos de proteção social, aumentando bastante o número de pessoas “supranumerárias”, empregados precariamente e “inempregáveis”. Para os indivíduos empregados em condições precárias, foi criada a expressão “precariados” numa alusão à aglutinação dos vocábulos “precários” e “proletariados”.
Fonte:“Metamorfoses da Questão Social: Uma Crônica do Salário”
Autor: Robert Castel
12ª edição
Ed. Vozes
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