O rol é taxativo, pois de outra forma não precisaríamos de incisos para enumerá-los. Bastaria dizer que todo ato administrativo deverá ser motivado. Sabemos também que pelo fato de existir no Direito Administrativo a figura da discricionariedade, tudo que houver margem para o agente público agir conforme a conviência e a oportunidade deve possuir uma motivação, caso contrário ele agiria apenas de forma vinculada e a motivação nesse caso seria a própria lei.
O Roll do artigo 50 da Lei de Procedimento Administrativo é taxativo, pois em seu corpo está presente a expressão "quando", ou seja, os Atos Administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, QUANDO, e apenas QUANDO, ocorrer o que dispõe o artigo.
Não são apenas as hipóteses do artigo 50, em regra, a atuação administrativa deve ser motivada. A Administração Pública só não precisará motivar quando o próprio dirieto a eximir de tal ato.
O rol do art. 50 da lei 9784/99 é exemplificativo, ou seja, nas situações ali elencadas o administrador deverá motivar sua decisão. Nos demais casos a motivação poderá ou não ocorrer.
Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo ensinam ainda que “os atos administrativos podem, ou não, ser motivados por escrito, mas a doutrina enfatiza que a regra é a obrigatoriedade de motivação, como decorrência dos princípios constitucionais da publicidade, da moralidade e do amplo acesso ao Poder Judiciário, dentre outros” (Direito Administrativo Descomplicado. 21ª ed. pg. 491).
É bom destacar que a motivação (exteriorização dos motivos ) nem sempre é obrigatória, mas não há ato administrativo sem motivo.
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Direito Processual Civil I
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