Para o TST basta a simples declaração de pobreza. Foi aceito pedido de uma pessoa que possui R$ 40 mil de renda.
Pela igualdade, todos têm direito ao acesso à justiça. Basta a declaração de insuficiência econômica para a suspensão das despesas processuais.
A gratuidade de justiça está prevista entre os artigos 98 e 102 do Novo Código de Processo Civil.
A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
Nem é preciso dizer que a nova disciplina prevista nos artigos 98 a 101 do CPC também é aplicável aos processos do trabalho, já que o artigo 15 do próprio código é expresso ao mencionar a sua aplicação de forma supletiva e subsidiária aos processos trabalhistas.
"Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente."
A própria CLT, no parágrafo 3º do artigo 790, traz regras específicas ao processo trabalhista, prevendo: “É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social”.
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