A Guerra na Síria foi deflagrada quando um grupo de cidadãos se indignou com as denúncias de corrupção reveladas pelo WikiLeaks. Em março de 2011 são realizados protestos ao sul de Derra em favor da democracia. A população revoltou-se contra a prisão de adolescentes que escreveram palavras revolucionárias nas paredes de uma escola.
Como resposta ao protesto, o governo ordenou às forças de segurança que abrissem fogo contra os manifestantes causando várias mortes. A população revoltou-se contra a repressão e exigiu a renúncia do presidente Bashar al-Assad. A região do Oriente Médio e Norte da África era sacudida por uma onda de protestos contra o governo que ficaram conhecidas como Primavera Árabe.
Em alguns casos, como o da Líbia, o dirigente máximo do país foi afastado. Entretanto, o presidente sírio respondeu com violência e usou o Exército para se reprimir os manifestantes.Por sua vez, a oposição começa a se armar e lutar contra as forças de segurança. Brigadas formadas por rebeldes começam a controlar cidades, o campo e as vilas, apoiados por países ocidentais como Estados Unidos, França, Canadá, etc.
A Guerra na Síria foi iniciada em 2011, seu estopim sendo uma manifestação pacífica por melhores condições no país e pela saída do presidente Bachar el-Assad (do qual estava no poder desde 2000, seu antecessor sendo seu pai. A família governava o país há mais de 40 anos). A situação no país já estava em alerta havia mais de 20 anos, porém, não haviam protestos nem manifestações (pacíficas ou não) por conta da economia, que, estava relativamente estável e não atingia a população em sua maioria. Com a crise mundial afetando, e a mesma afetando a situação financeira do país, as pessoas começaram a exigir seus direitos.
A partir dessa manifestação, o governo começou a reagir de forma bruta, resultando em mais protestos, não tão pacíficos posteriormente. A guerra na Síria começou a se voltar para os próprios civis também, por questões históricas (sendo a Síria o lar de povos árabes, curdos e armênicos), e começou a se agravar mais quando o Estado Islâmico (ISIS) entrou no conflito, atacando tanto o governo quanto os civis, voltando-se para uma guerra também de cunho religioso (vertentes do islamismo do qual alguns dos povos não concordavam de haver lá, como Sunismo, Shia, Cristianismo e etc). Sendo assim, a guerra que havia um objetivo, se tornou um verdadeiro caos, todos contra todos. Perdendo seus propósitos primários, e o ódio tomando conta da população em geral.
Ainda não houve um fim por diversos motivos. Um deles é o apoio dos EUA para com a nação por se opor ao governo sírio (sendo este aliado da Rússia) e também estar em guerra com o Estado Islâmico. Ao mesmo tempo, o Estado Islâmico também entra na guerra por se opor ao governo. E a Arábia Saudita, aliada dos EUA, também entra indiretamente nessa guerra por se opor ao ISIS devido a questões religiosas. Outro motivo é a falha da ONU conseguir propor uma trégua para todos os lados, sendo quase impossível. Os civis morrem a cada dia que passa, os EUA dão apoio militar também, como fez na guerra do Vietnã. Esses são os principais motivos (de vários) do qual a guerra ainda não acabou. E,, provavelmente não acabará tão cedo até que dois dos lados estejam aniquilados.
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