A diferença pode ser analisada sob dois prismas:
O primeiro diz respeito a origem histórica da Federação em questão.
O segundo diz respeito a como a Federação distribui as competências e poderes entre a União e os Estados-membros.
O federalismo centrípeta é a expressão utilizada para caracterizar a formação do Estado americano que surge a partir da Constituição dos EUA em 1787, transformando a Confederação dos Estados em uma Estado Federativo, o que demonstra uma mudança no sentido da centralização. Esse aspecto se dá pelo fato da Confederação ser uma forma de reunião de Estados-nações independentes e soberanos a partir de um tratado internacional, enquanto a Federação é uma forma de governo na qual há um único Estado soberano que contém em si membros federativos autônomos, porém incapazes de separarem-se deste (impossibildade da secessão). O federalismo centrífugo, por sua vez, caracteriza a formação do Estado Federado brasileiro com a Constituição de 1891 que instituíu também a República. No nosso sistema, a mudança política ocorreu de um Estado Unitário para uma Estado Federativo, lembrando que o Estado Unitário é aquele que concentra as competências para si, restando aos entes meros poderes administrativo, resultando na não autonomia destes perante o governo central. Logo, centrípeta aponta para a centralização dos poderes políticos do Estado, enquanto a centrífuga (e aí tem a dica de enfatizar o "fuga") consiste na descentralização desses poderes.
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