São importantes para demonstrar e identificar diversos lugares. Sendo possível, então,compreender um mapa independente do páis em que foi desenvolvido.
Convenções cartográficas são uma série de símbolos aceitos internacionalmente e criados pela necessidade de reproduzir um objetivo em um mapa, como, por exemplo, elementos naturais. Sendo assim, são símbolos utilizados para representar e localizar diversos lugares, bem como construções, ouro, prata, cobre, entre outros. Por isso, um mapa geralmente pode ser compreendido independentemente do país em que foi produzido.
Os símbolos (figuras, desenhos, cores, linhas, tracejados, trajetos, contornos) dispostos no mapa têm a finalidade de reproduzir as características de um determinado lugar. Os rios, lagos, mares e oceanos, por exemplo, são representados pela cor azul; os aeroportos, com desenhos de avião; as florestas e matas, em geral, na cor verde; as rodovias, com linhas e traços. Os significados desses símbolos, ou seja, dessas convenções, são explicados no mapa por meio de uma relação chamada legenda continental.
As convenções envolvem não somente o uso de símbolos, figuras, cores ou linhas, mas também o uso de outros elementos cartográficos como o título do mapa, a escala e a rosa dos ventos. Para facilitar nosso entendimento, vamos dividir essas convenções cartográficas em quatros partes fundamentais que devem existir em todo mapa: o título, a legenda, a orientação e a escala.
Título: Tem a função de apresentar o tema ou a informação principal que será tratada pelo mapa. Geralmente aparece em destaque, centralizado e no alto do mapa ou então junto da legenda.
Legenda: Geralmente presente ao lado dos mapas, a legenda tem a finalidade de apresentar o significado das cores e dos símbolos neles utilizados.
Orientação: Serve para indicar a direção dos pontos cardeais na representação cartográfica. Na maioria das vezes é indicada somente a direção norte, já que esta informação basta para que se possa descobrir os demais pontos cardeais (sul, leste e oeste) e os pontos colaterais (nordeste, sudeste, sudoeste e noroeste).
Escala: É utilizada nos mapas para informar a proporcionalidade das distâncias medidas no mapa e as distâncias reais. Caso não seja indicada, fica impossível fazer os cálculos de distâncias entre dois pontos com base somente no mapa. Ela pode ser:
Numérica: É a escala que é apresentada na forma de uma fração, sem definição prévia de uma unidade de medida. Ex.: 1:1.000.000 ou 1/1.000.000. Essa escala quer dizer que o mapa é 1.000.000 de vezes menor que a realidade; ou seja, se 1 cm for medido no mapa, isso equivalerá a 1.000.000 centímetros no espaço real;
Gráfica: É apresentada utilizando-se uma reta, geralmente graduada em centímetros, com as reais distâncias (em km) indicadas a cada centímetro medido no mapa. No exemplo seguinte, cada centímetro medido no mapa será equivalente a 10 quilômetros na realidade;
Equivalente: Esse tipo de representação de escala é considerado o de mais fácil interpretação, pois o mapa apresenta a equivalência real de cada centímetro medido no mapa.
Dadas essas informações, é fácil perceber que as convenções cartográficas são de suma importância para uma compreensão global e generalizada dos mapas e demais instrumentos de orientação espacial, configurando um tipo de conhecimento imprescindível para os indivíduos.
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