a corona radiata e a zona pelúcida, são estruturas importantes no processo de liberação e transporte do ovócito II para a região de fertilização na trompa uterina (região chamada ampola), além de conferir proteção à célula, evitar que esta se grude na parede das trompas uterinas e “mediar” o contato dos espermatozóides com a estrutura como um todo e permitir a entrada de apenas um destes no citoplasma da célula. A corona radiata é composta de células foliculares unidas por moléculas adesivas de ácido hialurônico; é originada quando o ovócito é expulsado do ovário na ovulação. A zona pelúcida é o envoltório ovular mais importante. O espaço perivitelínico, região entre a zona pelúcida e a membrana plasmática da célula, membrana esta também chamada de vitelínica e que apresenta microvilosidades em toda a sua extensão (responsáveis pelo aumento da área de contato para facilitar a obtenção dos nutrientes que vêm do meio externo)
A zona pelúcida protege o ovócito de lesões mecânicas e atua também como uma barreira espécie-específica para o espermatozóide, admitindo apenas a entrada daqueles da mesma espécie ou de espécies intimamente relacionadas.
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