modelo burocrático baseado em conseqüências não previstas por Weber. Critica a rigidez do modelo weberiano que, segundo ele, reduz a eficácia organizacional e põe em risco o apoio da clientela.
o modelo burocrático busca a inteira previsibilidade do funcionamento no intuito de obter a máxima eficiência na organização.
Merton, ao estudar as conseqüências previstas da burocracia, notou a presença de conseqüências indesejáveis, às quais chamou de disfunções da burocracia, que levam à ineficiência e às imperfeições.
Segundo Merton, como o comportamento do ser humano é imprevisível, quando este participa da burocracia, faz com ela escape ao modelo preestabelecido.
Assim, são geradas as seguintes disfunções do modelo weberiano:
Merton defende que as organizações burocráticas deixam seus funcionários desajustados física e psicologicamente. Em outras palavras: obedecer as regras torna-se um fim em si mesmo, sendo que deveria ser um meio para atingir uma finalidade.
Ao seguir as regras como um fim em si mesmo, os funcionários criam resistência às ações de inovação, criatividade de autonomia. Com isso, esses colaboradores ficam na defensiva e, é por isso, que muitas vezes ouvimos frases como: “está fora do meu alcance” e “não posso fazer nada por você, é contra as regras”.
Portanto, o modelo burocrático de Merton defende que as organizações burocráticas deixam seus funcionários desajustados física e psicologicamente e isso leva os trabalhadores a ficarem na defensiva ao atender o cliente.
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