Como toda ciência, a Contabilidade é regida por determinadas regras.
Os Princípios Fundamentais de Contabilidade determinam o modus operandi Em latim que significa "modo de operação”, daqueles que a exercem profissionalmente, visando criar um alto grau de uniformidade e compreensão em seus resultados – balanços, demonstrativos, escrituração e demais relatórios.
Seria uma confusão total se cada empresa considerasse um conjunto de regras diferentes para a elaboração do seu balanço.
Mas seria pior, talvez impossível ao usuário externo entender de forma mais ou menos rápida o que ocorre com a empresa, via suas demonstrações contábeis, se esses princípios não existissem.
A homogeneidade completa é impossível, pelas próprias características diferenciadas entre as diversas empresas, seus setores econômicos, suas atividades distintas e também pelo fato dessa mesma contabilidade ser ainda uma área em evolução.
Os Princípios Fundamentais de Contabilidade são:
Princípio da Entidade: Afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, ou seja, o patrimônio da entidade jamais se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
Princípio da Continuidade: Salvo exceções, a continuidade das atividades operacionais de uma entidade será por tempo indefinido.
A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos.
A contabilidade, portanto, analisa e vê a empresa como algo em movimento continuado com investimentos, consumos, reinvestimentos e assim por diante.
Princípio da Oportunidade: Este princípio enfatiza a necessidade de registro e relato das variações no patrimônio da entidade, no momento em que elas ocorrem e com a extensão correta. A preocupação básica é que devem estar reconhecidas nos registros contábeis todas as variações patrimoniais de uma entidade, para que as informações contábeis espelhem a atuação do patrimônio em determinado período – advém daí a necessidade da utilização de documentação hábil e comprobatória de todas as transações.
Princípio do Registro pelo Valor original: Esse princípio determina os componentes do patrimônio que são incorporados nos registros contábeis pelo preço de aquisição ou pelo custo de fabricação e não pelo valor de mercado, sempre expressos em moeda corrente do país.
Princípio da Atualização Monetária: Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.
Princípio da Competência: Este princípio demonstra que as receitas e despesas são atribuídas na apuração do resultado, de acordo com o período que ocorrem e não quando são recebidos ou pagos.
Ex. Através desse princípio, a Folha de Pagamento dos operários relativa ao mês de DEZEMBRO, mesmo que na prática o pagamento só seja efetuado nos primeiros dias do mês de JANEIRO, o fato gerador da despesa é o serviço prestado pelos operários e não o pagamento do salário.
Princípio do Conservadorismo ou Prudência: Determina a adoção do menor valor para o Ativo e do maior para o Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Este princípio impõe a escolha que resulte em um menor patrimônio líquido.
Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/principios-fundamentais-de-contabilidade/62213
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