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Alguém pode me ajudar na definição de Teratoma Sacrococcígeo?

Não consigo achar um site para me dar uma definição boa, e preciso saber daonde ele se forma... alguém abençoado para me ajudar? :)

💡 5 Respostas

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Gabriela Ferreira

Os Teratomas Sacrococcígeos são tumores congênitos, raros, que ocorrem em cerca de 1/35.000 casos, derivados das primordiais totipotenciais do nó primitivo (nó de Hensen), contendo três folhetos embrionários instalando-se na região anterior do cóccix durante a fase embrionária. Cerca de 75 % dos casos acometem pacientes do sexo feminino, porém, há maior incidência de malignidade em pacientes do sexo masculino.

Os Teratomas Sacrococcígeos apresentam-se como formações de consistência amolecida localizados na topografia das regiões sacral e perineal. Estas neoplasias sempre devem ser removidas cirurgicamente, apresentando histologia benigna em 90 % dos casos nos pacientes com idade até 2 meses e após este período a probabilidade de malignidade aumenta em cerca de 70% dos casos.

A maioria dos Teratomas Sacrococcígeos são lesões volumosas, em torno de 8 a 12 cm de comprimento, encapsulados, poli-lobulados e possuindo componentes sólido, cístico ou misto. Os casos com predomínio cístico tendem a benignidade e os sólidos a malignidade, mais precisamente, Carcinoma de Células Embrionárias ou Anaplásico, onde têm prognóstico desfavorável.

Os Teratomas Sacrococcígeos podem determinar sintomas obstrutivos urinários e raramente se estendem para o compartimento intraraquiano.

Classificação:

Os Teratomas Sacrococcígeos são classificados de acordo com sua localização:

Tipo I: 46,7 % dos casos, predomínio extra pélvico e mínimo componente pré-sacral.

Tipo II: 34,7 % dos casos, massa extra pélvica e significativo componente intrapélvico.

Tipo III: 8,8 % dos casos, mínima massa extra pélvica e predomínio intrapélvico.

Tipo IV: 9,8 % dos casos, massa pré-sacral e sem componente extra pélvico.

Diagnóstico por Imagem:

No estudo radiológico os Teratomas Sacrococcígeos apresentam-se com densidade de partes moles e calcificações em cerca de 50 % dos casos (divididas em amorfa, puntiforme e espiculadas), todas sugestivas de benignidade.

A ultra-sonografia confirma a existência de componente cístico, sólido ou misto.


A Tomografia Computadorizada Multislice pode demonstrar a massa de partes moles e calcificações em estudo multiplanares e 3D.

Na Ressonância Magnética estes tumores são caracterizados por hipossinal em T1 e hipersinal em T2, sendo considerado como método de escolha durante a fase pré-operatória, avaliação exata de sues limites, localização topográfica, relação com demais órgãos pélvicos e coluna.


Os diagnósticos diferenciais mais comuns são os Cordomas, responsáveis por destruição óssea dos corpos vertebrais, as meningoceles anteriores com componente intra-raquiano e ainda o Neuroblastoma e Linfangioma.

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Gabriela Ferreira

Este tumor origina-se do estroma especializado do ovário, mais especificamente das células da camada granulosa, que circundam o óvulo nos folículos ovarianos. Pode apresentar-se histologicamente com os padrões sólido, cordonal e folicular.

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Vagner Fávero

Um tumor originado pelos restos da linha primitiva que não foram degenerados após a formação do mesênquima. Acontece na região sacrococcígea - como diz o nome - e é raro. Caiu na prova de bases hahaha

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