Considere que determinado cidadão invade um imóvel e nele edifica sua moradia, ladeado a um ribeirão. Tendo em vista as regras de direito ambiental incidentes, tal pessoa está sujeita a qual sanção ambiental? Alguem me ajuda nessa pergunta ?
Caro Jean César primeiro ao invadir qualquer local este está sujeito a sofrer uma liminar de despejo se for posse nova ou seja menos de um ano, neste caso o real proprietário pode rquerer o terreno/área com a tal liminar. Entretanto se a posse é velha um ano e um dia a ação é reintegração de posse e se você tomou posse do terreno pacificamente e ninguém interviu ou reclamou fique atento ao tempo em que está na propriedade a partir de 5 anos pode entrar com usucapeão desde que prove com todos os tipos de documentos tipo, contas e taxas em seu nome, fotos,notas referente a construção , benfeitorias, IPTU, etc... . Mas, vamos direto a sua pergunta!
Pelas regras do Direito Ambiental a propriedade invadida e construida pro´ximo a um ribeirão é ilegal e foge as normas dependendo deste rio, ou seja a largura você deve respeitar as margens ex: um rio com até 10 metros a construção deve ser construida a 30 metros da margem, se passar de 10 metros chegando a até 50 metros deve manter uma distãncia de 50 metros, de 50 até 200metros deve manter 100 metros de distância, de 200 a 600 metros deve manter-se afastado 200 metros e acima de 600 metros 500 metros de distância. Isso para a preservação das margens e dos arredores. Por este motivo a construção esta fora das normas ambientais, outro fato também é se for área de proteçãp permanente (APP) em ambos os casos a obra vai ser embargada e o município ou estado aplicará uma multaadministrativa caso persista pode sofrer ação cível e responder criminalmentre. Espero ter respondido à altura.
Atenciodamente.
Uma resposta precisa a essa pergunta depende da análise das peculiaridades da região e da ocupação. É possível afirmar, no entanto, que segundo o art. 4º, I, da Lei 12.651/2012, as faixas marginais de curso d’água natural são consideradas Áreas de Preservação Ambiental – APPs. Portanto, essas áreas estão sujeitas a proteção especial.
Art. 4o Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei:
I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de:
a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;
b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;
c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura;
d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;
e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros;
Caso o possuidor cause dano a vegetação, deverá reparar, nos termos do art. 7º da Lei 12.651/2012. Pode, ainda, ser responsabilizado pelos crimes ambientais previstos nos arts. 38, 39 e 44 da Lei 9.605/1998.
Art. 7o A vegetação situada em Área de Preservação Permanente deverá ser mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado.
§ 1o Tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de Preservação Permanente, o proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título é obrigado a promover a recomposição da vegetação, ressalvados os usos autorizados previstos nesta Lei.
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