Alternativa A. No Brasil, o poder constituinte derivado não possui limitações temporais.
O poder constituinte derivado é instituído pelo poder constituinte originário, ou seja, deste se deriva e obedece às regras por ele estabelecidas. Logo, o poder constituinte derivado é limitado e condicionado pelo originário, obedecendo tanto a limites expressos na Constituição como limites implícitos.
Para haver reforma do texto, há previsão de um procedimento que deve ser obedecido. O referido procedimento é distinto e mais complexo do que aquele estabelecido para aprovar e mudar leis ordinárias.
Existem limites temporais de caráter transitório e de caráter permanente. Aqueles figuram como disposições transitórias que proíbem a reforma total ou parcial durante certo tempo. A CRFB/88 não consagrou não consagrou limitação temporal para o poder derivado reformador.
São circunstanciais aquelas situações tendentes a impossibilitar ou impedir que a reforma constitucional se realize em determinadas ocasiões, que podem ser consideradas “anormais”: o estado de sítio, a intervenção federal, e o estado de defesa (artigo 60, parágrafo 1º).
Podem ser expressos ou implícitos.
As limitações materiais expressas estão previstas no rol do parágrafo quarto do artigo 60 da Constituição Federal, abaixo transcrito:
"§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado
II - o voto direto, secreto, universal e periódico
III - a separação dos Podere
IV - os direitos e garantias individuais."
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