A teoria de Jung sobre a meia-idade sustenta que esta fase da vida é a chave para a Individuação, um processo de auto realização e de tomada de autoconsciência. Nessa perspectiva, a primeira metade da vida seria marcada pela concentração da energia psíquica na realização dos processos que nos garantem a sobrevivência, por uma luta para definir nosso lugar no mundo social. Na primeira metade da vida, portanto, tenderíamos a canalizar nossos esforços físicos, cognitivos e emocionais para o mundo externo: definindo profissão, adquirindo bens, encontrando um parceiro para o estabelecimento de vínculo afetivo estável, reproduzindo, etc. Ou seja, criando condições minimamente seguras para a sobrevivência.
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