Utilitarismo é uma teoria filosófica que busca entender os fundamentos da ética e da moral a partir das consequências das ações. Neste caso, o utilitarismo consiste na ideia de que uma ação só pode ser considerada moralmente correta se as suas consequências promoverem o bem-estar coletivo. Caso o resultado da ação seja negativo para a maioria, esta é classificada como condenável moralmente. A partir deste raciocínio, o utilitarismo se apresenta oposto ao egoísmo, pois as consequências das ações devem estar focadas na felicidade de um conjunto e não de interesses particulares e individuais.
Nos fundamentos de sua estrutura, o utilitarismo encara um indivíduo como a expressão da utilidade, da satisfação, do prazer, da felicidade ou do desejo de realização. Em sua essência, a utilidade se torna a medida da realização do nosso desejo, o denominador comum de tudo que queremos.
Jeremy Bentham seria o pai da chamada escola “utilitarista”. Ele coloca em pauta uma questão moral, uma teoria ética. Resumidamente, Bentham diz que as atividades humanas, grosso modo, para serem éticas, deviam estar derivadas do prazer. Então, devemos seguir o princípio do prazer, para podermos ser éticos. O bem é o bem-estar, por isso, as ações do ser humano deveriam ser guiadas pelo prazer. Bentham ainda propõe um cálculo da utilidade, de como saber quando uma ação é melhor que outra.
Segundo Bentham sobre o princípio da utilidade:
“Por princípio da utilidade, entendemos o princípio segundo o qual toda a ação, qualquer que seja, deve ser aprovada ou rejeitada em função da sua tendência de aumentar ou reduzir o bem-estar das partes afetadas pela ação. (…) Designamos por utilidade a tendência de alguma coisa em alcançar o bem-estar, o bem, o belo, a felicidade, as vantagens, etc. O conceito de utilidade não deve ser reduzido ao sentido corrente de modo de vida com um fim imediato.”
Fonte: https://economiafenix.wordpress.com/tag/utilitarismo/
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