Para resolver este problema, devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Matemática Financeira.
O juro, remuneração ou rendimento é uma compensação pelo uso do capital de outra pessoa. Imagine que um empreendedor precisa comprar uma máquina para trabalhar. Ele pode pegar uma quantia emprestada, comprar a máquina, obter lucros com ela e depois de um período devolver o dinheiro que tomou mais os juros (capital + juros).
Os juros simples são uma constante. Por exemplo: você pegou \(\text{R}$\text{ }500,00\) para pagar três meses depois a uma taxa de juros de \(10\text{ %}\) ao mês. Os \(10\text{ %}\) vão incidir da mesma maneira sobre o capital inicial no primeiro mês e nos subsequentes. Esse tipo de juros é usado com mais frequência para casos de curto prazo ou como vimos acima, quando existe uma data certa para quitar a dívida.
Os juros compostos são uma acumulação. Os valores aumentam a cada período em uma dinâmica que pode virar uma bola de neve — quanto mais o tempo passa, mais acumula. Isso acontece porque o valor usado não é mais o capital inicial, e sim o capital atual. Estão presentes em processos de médio e longo prazo.
Portanto, a principal diferença entre os juros simples e os juros compostos está na forma de cálculo da taxa: no regime de juros simples, o cálculo é realizado em cima do valor inicial, ou seja, do Capital; no regime de juros compostos, o cálculo é realizado com base nos juros do mês anterior. Na realidade, pode-se entender que nos juros compostos o cálculo é juros sobre juros.
Fontes:
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