Na extorsão há dependência de um ato da vítima para a configuração do delito, que age em atendimento ao criminoso mediante violência ou grave ameaça. Neste crime o intuito é de obteção para si ou para outrem indevida vantagem econômica. Ocorre que pode acontecer de o crime ser consumado mas o agente coator não conseguiu obter o dinheiro, logo, ficará configurado como mero exaurimento em razão da ausencia de obteção da vantagem indevida e somente será levado em consideração no instante da fixação da pena.
A extorsão conforme o artigo 158 do Código Penal é um crime formal, isto é, há a consumação independente do recebimento da vantagem indevida. Desse modo, nos crimes formais quando acontece o resultado pretendido (recebimento da vantagem) há mero exaurimento do crime. Então o motivo de ser é porque a extorsão é um crime formal.
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