§ 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
Apontar a melhor mudança trazida pela Lei 8.666/93 depende de uma avaliação bastante subjetiva. Dito isso, é possível indicar que essa legislação representou um grande avanço na medida em que demonstrou uma preocupação do legislador e da administração pública em resguardar determinados princípios, em especial a Isonomia e a seleção da proposta mais vantajosa. Através do Princípio da Isonomia, a lei tenta zelar pela igualdade de condições na disputa entre os concorrentes da licitação. Através do princípio da seleção da proposta mais vantajosa, tenta-se preservar o erário público. Isso pode ser observado já na redação original do art. 3º, da Lei 8666/93:
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.” (REDAÇÃO ORIGINAL)
Ao longo da lei o legislador instituiu uma série de mecanismos e procedimentos formais que possibilitam o controle sobre a licitação de modo a garantir os princípios destacados.
Interessante observar que, atualmente, esse formalismo e essa burocracia que tanto foram festejados na década de 90, têm sido altamente criticados porque tornam a atuação da administração pública lenta, complexa e cara.
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