No que diz respeito à responsabilidade pelas custas e demais ônus da sucumbência, temos o seguinte quadro.
Nesse sentido, Landolfo Rodrigues, Adriano Andrade e Claber Masson:
“b) sentença de improcedência, ou de extinção por falta de condição ou pressuposto processual:
b.1) se o autor litigou de má-fé (novo CPC, art. 80), arcará com os ônus da sucumbência, sendo que se a má-fé consistiu em lide manifestamente temerária, a multa devida ao réu será no valor do décuplo das custas;
b.2) se a lide não for manifestamente temerária: o autor estará isento dos ônus da sucumbência.
(...)
4) Aplica-se às ações populares o disposto no art. 18 da LACP, ou seja, nelas também não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas processuais, até porque a LACP baseou-se na LAP;” (Interesses Difusos e Coletivos – Esquematizado. 6ª ed. pg. 344)
Lei 4717/65
Art. 13. A sentença que, apreciando o fundamento de direito do pedido, julgar a lide manifestamente temerária, condenará o autor ao pagamento do décuplo das custas.
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Lei 7347/85
Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogado, custas e despesas processuais.
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