O dono de um bar que vendeu bebida alcoolica a um menor de 18 anos, que se enganou em relação à idade do freguês em razão de sua aparência.
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O comportamento do marinheiro estrangeiro que consumia em dia de folga, lança perfume pelas ruas da cidade, influênciado pelos vídeos que havia visto de divulgação do carnaval?
Neste caso, o agente também desconhece o injusto do fato, porém, possui por completo a condição de chegar à consciência da ilicitude do fato por conta própria. Aqui o agente responde pelo crime doloso e há somente a possibilidade de atenuação da pena, conforme o Art. 21, 3ª parte, CP: “(...)se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço”.
No primeiro caso apesar do vendedor se enganar pela aparência, ele teria como evitar o erro, solicitando o documento de identidade. Portanto trata-se de erro de proibição escusável.
Já no segundo caso podemos considerar um erro de proibição inescusavel, já que o marinheiro não conhecia a legislação brasileira e acreditava ser lícito o uso da substância pelo que via na TV, portanto aplica-se o erro de proibição inescusavel, isentando-o de pena.
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