É comum encontrar consumidores que gastam menos do que as suas rendas correntes e os que gastam mais do que suas rendas correntes. A explicação da Teoria Neoclássica para esse comportamento é simples, bastando considerar que o horizonte de planejamento e de decisão de escolha do consumidor envolve mais de um período de tempo, ou seja, que a decisão do consumidor envolva a escolha intertemporal do consumo.
Para calcular o ganho intertemporal considera-se que dado um horizonte de tempo finito T (ou em alguns casos infinito), um consumidor racional consegue maximizar a sua função utilidade:
\(\boxed{U=f(C_1, C_2,...C_T)}\), sujeito às seguintes restrições:
\(\boxed{P_1C_1+\frac{P_2C_2}{(1+r)}+\frac{P_3C_3}{(1+r)^2}+...++\frac{P_TC_T}{(1+r)^{T-1}}=M_1+\frac{M_2}{(1+r)}+\frac{M_3}{(1+r)^2}+...++\frac{M_T}{(1+r)^{T-1}}}\)
Onde:
\(P\) é o preço do bem;
\(M\) é a renda monetária do consumidor;
\(T\) é o período.
fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1144200/mod_resource/content/1/Escolha%20Intertemporal%20do%20Consumidor.pdf
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