A Teoria do Interesse é uma das teorias que buscam definir o Direito Subjetivo.
Tal teoria fora desenvolvida por Ihering, e preceitua que a natureza jurídica do direito subjetivo está no interesse juridicamente protegido.
Segundo Ihering apud Vila Nova, tal idéia divide os elementos constitutivos do direito subjetivo em dois. O primeiro se situa na sua finalidade prática, ou seja, na sua utilidade, sua vantagem ou no interesse. O elemento subseqüente tem caráter formal o qual apresenta-se como o meio para a efetivação do primeiro, correspondendo à proteção judicial por meio da ação.
Tal posição é criticada por Caio Mário: "Existe, então, no direito subjetivo um poder de ação que está à disposição do seu titular, e que não depende do exercício, da mesma forma que o indivíduo capaz e conhecedor do seu direito poderá conservar-se inerte, sem realizar o poder de vontade, e, ainda assim, é portador dele".
Washington de Barros Monteiro também critica: "Direitos existem que dificilmente se ligarão a um interesse, assim como também interesses há que logram obter tutela e proteção do direito".
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