A Legítima Defesa é considerada, pelo CP/2005, como Excludente de Ilicitude.
Exclusão de ilicitudeArt. 23 – Não há crime quando o agente pratica o fato ; I - em estado de necessidade II - em legítima defesa III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito A conduta de Floribella foi em legítima defesa,ou seja, não houve pretensão da mesma em mata-lo e nem excesso da sua defesa.
Legítima defesa
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Com fulcro no artigo 23 inciso II e parágrafo único ambos do Código Penal, houve uma legítima defesa intensiva, isto é, houve um excesso na legítima defesa de Floribella, pois com a primeira facada o agente já tinha parado a agressão sendo que por medo a autora desferiu a segunda facada. Ela poderá responder pelo excesso culposo no caso em questão, porém, também pode ser visto a causa excludente de culpabilidade de inexigibilidade de conduta diversa, pois, se ela não agisse do modo que agiu possivelmente poderia morrer.
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