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descreva o cenário e os que motivaram o surgimento das teorias críticas do currículo

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Rithi Campos

As teorias críticas do currículo surgiram em um cenário de afrontamento ás teorías tradicionais currículares, que apenas refletiam os padrões culturais e sociais que existiam na epóca, principalmente durante o período da Guerra Fria.

Dessa forma essas teorias representam uma mudança na perspectiva educacional, no sentido de formar individuos pensantes e críticos, o que antes era completamente intangível, visto que era conivente que se formassem cidadões alienados, principalmente sobre o aspcto político.

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Livia Rossi

Descreva o cenário e os elementos que motivaram o surgimento das teorias críticas do currículo. Nos anos de 1970 e 1980 houve crescente democratização da escola, quase exclusivo para as elites, ao longo da década aumentou o acesso das classes mais populares. O processo de reprovação foi alto, o que muitas famílias optou pela retirada das crianças da escola, assim ocasionando o fracasso escolar. Também a validade e utilidade do conteúdo para os alunos pobres era muito duvidoso. Os aspectos econômicos, sociais e políticos não contribuíram para a melhora do ensino. E diante desse cenário a escola se mostrava ineficiente, então não poderia mais trabalhar de tal maneira. Com isso muitos países começaram a se perguntar o que estava acontecendo dentro da escola. Os estudiosos vão olhar para escola e dizer que a mesma encuca uma ideologia dominante, fornecendo um currículo baseado nos conhecimentos científicos, na cultura dominante, no qual as crianças que tenham cultura dominante o ensino era mais suave, e as crianças que vinham das camadas mais populares tinham mais dificuldades ocasionando quase o expulso da escola. A escola reproduzia muito a desigualdade social. As camadas populares resistiam muito a cultura dominante, assim adotavam comportamentos entendidos como indisciplinares. Assim se estabelece uma tendência curricular crítica, inspirada na teorização neomarxista de Michael Apple, vai defender que um conhecimento elaborado seja disponibilizado na escola de forma crítica. Henry Giroux estabelece um currículo de política de cultura, ou seja, o currículo vai validando o saber cultural e negando outro. A pedagogia libertadora de Paulo Freire e sua ideia muito importante na educação brasileira de que as crianças, jovens e os adultos precisam na escola aprenderem a ler o mundo em que vivem, justamente para poder transformá-lo. Já o trabalho de Michael Young entende o currículo como uma construção social, nada mais é que um conjunto de saberes que alguém escolheu para formar pessoas, assim fazendo-se interrogar os conhecimentos que estão no currículo. E finalmente o brasileiro Basil Bernstein apontava a escola com estância de reprodução cultural através dos códigos que a escola proporciona, questiona que a roda de conversa é mais eficaz que um aluno atrás do outro, defendendo que, a escola faz um serviço a favor de uma determinada classe social. Currículo nada mais é que um documento preenchido com os conhecimentos escolares, um programa acadêmico, decisões educativas para a escola, uma forma de disciplinar intelectualmente as pessoas. É um projeto que de alguma maneira disciplinaria o intelecto das pessoas. REFERÊNCIAS: https://cursos.univesp.br/courses/1911/pages/videoaula-6-as-teorias-criticas-docurriculo?module_item_id=136258 https://pt.slideshare.net/nataliasantosluzpicos/teorias-do-curriculo-17238036? qid=156b8845-ce56-4514-81ae-a29a7b718e50&v=&b=&from_search=2

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Andre Smaira

Para respondermos esta questão utilizaremos nossos conhecimentos sobre a Teoria Crítica na educação.


As teorias críticas na educação surgiram para tentar solucionar a questão que surgiu por parte dos educadores no início dos anos 80. A questão a ser então tratada, era de que se era possível uma visão crítica da Educação, onde os determinantes sociais fossem considerados, mas também a educação fosse tratada como uma ferramenta para superar o problema da marginalidade.

As teorias críticas surgiram então como solução para este questionamento dos educadores, admitindo que a educação pode sim ser determinada pela sociedade em que está inserida, mas que as instituições sociais também possuem possibilidades de mudanças.


Com base nas informações citadas acima, podemos concluir que o cenário do surgimento das teorias críticas foi o início dos anos 80 que foi caracterizado pelo questionamento dos educadores. Além disso, podemos assumir que a motivação para o surgimento destas teorias foi a busca para solucionar a questão de que se era possível uma visão crítica da Educação, onde os determinantes sociais fossem considerados, mas também a educação fosse tratada como uma ferramenta para superar o problema da marginalidade.

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