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Processo penal i

1.

Imagine que João e Pedro, ambos enfermeiros, são desafetos de longa data. Em determinado dia em que João estava concentrado, aplicando uma injeção em um paciente de nome José, Pedro aproxima-se sorrateiramente e desfere facada contra João, com o fim de provocar lesão. Posteriormente, descobre-se que João, no momento em que recebeu o golpe desferido por Pedro, estava inoculando em José poderoso veneno, intencionalmente, a fim de matá-lo ¿ posto que fora ¿contratado¿ por familiares de José para tirar-lhe a vida. A ação criminosa de João foi interrompida pelo golpe de Pedro. Em suma: sem saber que José estava a sofrer atentado contra a vida, Pedro acabou salvando-o e, ao mesmo tempo, executou seu plano de ofender a integridade física de João, que sofreu lesão leve. Diante dessa hipótese, é correto afirmar que

 

 

 

 

   

Pedro atuou circunstanciado por erro acerca de causa de justificação, em defesa putativa de bem jurídico de terceiro, com o que deve ser aplicada a pena do crime culposo de lesão corporal.

   

a doutrina historicamente divergiu acerca da neces sidade do animus defendendi na legítima defesa, mas hoje a questão está pacificada, no sentido de se exigi-lo, com o que a ação de Pedro estaria acobertada pela legítima defesa.

   

à luz estritamente do quanto determina o texto do CP, não se exige prévia ciência da situação de risco do direito para que se considere a ação de Pedro praticada em legítima defesa, com o que ficaria afastada a ilicitude de sua conduta.

   

Nenhuma das alternativas anteriores

   

a corrente doutrinária que defende a desnecessidade de animus defendendi para a caracterização da legítima defesa foi expressamente adotada pelo texto que reformou a parte Geral do CP em 1984, com o que é consi- derada ilícita a conduta de Pedro.

💡 2 Respostas

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thayna caravalho rodrigues

nenhuma das respostas anteriores

 

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Estudante PD

A assertiva A está errada, pois, conforme a disposição do Código Penal não seria necessário ele agir sabendo que estava em legítima defesa, porém  a doutrina majoritária menciona que é preciso sim ter essa consciência.

A assertiva B está errada, pois não exige a consciência da legítima defesa. 

A assertiva C está correta, pois, o Código Penal não menciona a necessidade de ter consciência de que estar praticando a legítima defesa.

A assertiva D está incorreta. 

A assertiva E está incorreta, pois, essa corrente doutrinária não foi expressamente adotada pelo código penal. 

Obs: Essa questão em uma prova cabe recurso, pois, foi adotada a corrente minoritária. 

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