Para o exercício da referida atividade, Bernardo dispõe de R$ 80.000,00 de capital social, e precisa do auxílio de 2 colaboradores. Além disso, estima um faturamento mensal de R$ 10.000,00. Diante desse cenário, Bernardo consulta você sobre a possibilidade de exercer tal atividade como Microempreendedor Individual ou até mesmo constituindo uma EIRELI, questionando quais as características de cada uma das modalidades.
Alguém possui alguma doutrina e jurisprudência sobre o caso concreto acima?
Bernardo não poderá forma uma EIRELI, haja vista que o capital social não está de acordo com a exigência estabelecida no artigo 980-A da lei 12.441, que exige que o capital social, devidamente integralizado, não seja inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. Sendo o atual salário mínimo (2019) no valor de R$ 998,00, ele não possui capital social para iniciar a atividade nessa modalidade empresária.
Por outro lado, não se exige um valor mínimo de capital inicial para começar como MEI (Microempreendedor Individual). Contudo, a lei estabelece um limite para o faturamento, sendo de R$ 6.750,00 mensais, ou R$ 81 mil por ano, o que será extrapolado na previsão feita por Bernardo.
Logo, seja no quesito de capital social, seja no faturamento, as duas formas empresárias não são possíveis para o negócio de Bernardo.
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