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medicamentos antagonistas beta adrenérgicos são utilizados como anti-hipertensivos?

💡 2 Respostas

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Yasmim Barros

Os betabloqueadores adrenérgicos constituem uma classe terapêutica que apresenta como mecanismo de ação comum o bloqueio dos receptores beta-adrenérgicos, porém com perfis farmacológicos diferentes. As diferenças relacionam-se à seletividade dos receptores beta-adrenérgicos, à lipossolubilidade e às ações vasodilatadoras de alguns medicamentos da classe. Há indicação formal para seu uso em pacientes hipertensos com cardiopatias associadas. A prescrição de betabloqueadores, em especial do atenolol, como primeira opção terapêutica anti-hipertensiva em idosos e diabéticos não tem sido sugerida nas diretrizes mais recentes. Entretanto, o uso dos betabloqueadores como coadjuvante no tratamento da hipertensão arterial está estabelecido.

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Allan Nunes

Os antagonistas β-adrenérgicos bloqueiam as ações cronotrópicas e inotrópicas positivas das catecolaminas endógenas nos receptores β1, resultando em diminuição da frequência cardíaca e da contratilidade do miocárdio. Esses fármacos reduzem a pressão arterial nos pacientes hipertensos, porém carecem de efeito nos indivíduos normotensos. O uso a longo prazo de bloqueadores dos receptores β-adrenérgicos provoca uma queda da resistência vascular periférica, embora o mecanismo desse efeito permaneça incerto. Tanto a diminuição da resistência vascular periférica quanto a redução do débito cardíaco contribuem para o efeito anti-hipertensivo desses fármacos.

O propranolol, o nadolol e o timolol interagem igualmente com os receptores β1 e β2 e não bloqueiam os receptores α. Esses agentes são utilizados no tratamento da hipertensão e da angina.

O labetalol e o carvedilol bloqueiam os receptores α1, β1 e β2. O bloqueio dos receptores α1 resulta em vasodilatação, enquanto o bloqueio β1 impede um aumento simpático reflexo da frequência cardíaca; ambos os efeitos contribuem para uma redução da pressão arterial

Fonte: GOLAN, David E. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

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