Aliviar os sintomas e realizar algumas alterações pode garantir que a qualidade de vida do paciente com disfagia melhore bastante.
Trocar os hábitos alimentares, fazendo com que sejam várias refeições durante o dia em menores quantidades. Comer mais devagar e dividir o alimento em mais pedaços pode facilitar e aliviar os sintomas.
Algumas pessoas podem ter dificuldade na deglutição com líquidos finos, como café, suco, e também alimentos pegajosos, como caramelo ou pasta de amendoim.
Experimente alimentos com diferentes texturas para descobrir a que melhor se adequa a sua rotina.
Evitar bebidas alcoólicas, cafeína e tabaco pode fazer com que a azianão seja piorada.
Depende muito das condições do paciente, do nível de Disfagia em que se encontra etc. Na minha pasta de M.O existem alguns materiais que abordam esse assunto :*
Entende-se por disfagia qualquer problema no processo de deglutição, que cause dificuldades ou impedimento em uma alimentação normal. Trata-se de um distúrbio que pode sinalizar a presença de alguma doença. Em caso de pacientes com esse distúrbio, é importante que se atente para descobrir em qual processo da deglutição pode estar ocorrendo disfunções, a fim de se dar uma atenção especial ao paciente e buscar formas de solucionar as suas causas.
Sabemos que algumas das estruturas anatômicas envolvidas na mastigação e deglutição também têm relação com outras funções fisiológicas como respiração, fonação e articulação (fala), e para que os alimentos passem pela boca até o estômago sem se desviar equivocadamente para vias aéreas, existe um conjunto coordenado e preciso de interações entre músculos da deglutição e respiração.
Quando se há o diagnóstico de um paciente acometido com o distúrbio da disfagia, a este deve ser dada atenção especial e medidas acompanhadas de profissionais da saúde devem ser adotadas. O diagnóstico e o tratamento devem envolver, preferencialmente, uma equipe interdisciplinar e um tratamento com um profissional fonoaudiólogo é importante para assegurar uma nutrição e hidratação corretas, além de trabalhar questões motoras, sensoriais e funcionais, visando trabalhar o tônus, mobilidade de coordenação de língua, lábios, bochechas, palato, respiração, mastigação e deglutição. Um profissional da área nutricional pode determinar o tipo e volume da dieta de acordo com as necessidades funcionais do paciente, e o fonoaudiólogo poderá fazer as modificações nos padrões alimentares da pessoa, de acordo com suas possibilidades de deglutição.
Baseando-se nestas necessidades de cada paciente, deve atentar-se para a consistência dos alimentos, o posicionamento do paciente no momento das refeições, assim como para o ambiente das refeições. Cuidados especiais devem ser tomados com relação à postura do paciente após a alimentação, para que o mesmo não se deite, e a higiene da boca, dentes e línguas também precisa receber atenção especial.
Deste modo, um paciente disfágico deve receber toda atenção necessária de profissionais qualificados, para que sejam realizadas adaptações relacionadas à sua alimentação. Após um diagnóstico correto de todas as causas dessa disfunção, deve se buscar um tratamento adequado de acordo com as funções comprometidas.
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