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Direito Penal I

lei penal é regulada pelo princípio do tempus regit actum, ou seja, a lei do tempo irá reger o ato. Traduzindo, significa que a lei penal aplica-se aos fatos da sua época, ou seja, a lei aplicável à repressão da prática do crime é a lei vigente ao tempo de sua execução. Este dispositivo está expresso no artigo 2.º do Código Penal. Como as leis podem ser revogadas, então podem ocorrer problemas em decorrência dessa sucessão de leis, pois leis podem ser mais brandas ou mais rígidas e isso refletirá na análise do fato em relação a sua regulação pelo direito. A nova lei sempre traz conteúdo diverso da anterior, pois se assim não fosse não seria necessário criar uma nova lei. As regras e os princípios que buscam solucionar o conflito de leis penais no tempo constituem o que se chama de:

 

💡 3 Respostas

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Rodrigo Moraes

Direito intertemporal

 

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Estudante PD

Direito intertemporal.

O direito intertemporal ou lei penal no tempo está previsto no artigo 2º do Código Penal que dispõe:

 Lei penal no tempo

        Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 

        Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 

Em regra, a lei penal que será aplicada ao crime é a norma do tempo que foi cometida a conduta de acordo com a teoria da atividade adotada pelo código penal no artigo 4º (Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado). Desse modo, se essa lei anterior for revogada por uma posterior mais gravosa ao réu será aplicada a lei revogada tendo assim ultratividade, pois, a lei não pode retroagir para prejudicar o réu. Entretanto, se a lei posterior for mais benéfica ela retroagirá, desse modo, acontece a retroatividade benéfica. 

Excepcionalmente, mesmo que revogada ou acabado o tempo de vigência a lei penal ainda poderá ser aplicada, sendo que essa característica acontece nas leis penais temporárias e excepcionais conforme o artigo 3º do Código Penal que dispõe: 

  Lei excepcional ou temporária 

        Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.  

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