A Lei 8.078/90, a qual regula as relações de consumo, inovou ao trazer determinações próprias e particulares que tratam especificamente das questões em que fornecedores e consumidores integram a relação jurídica, principalmente no que concerne a matéria probatória. Neste sentido, inovou ao facultar ao magistrado a determinação da inversão do ônus da prova em favor do consumidor, excepcionando aquela regra geral trazida no art. 333 do CPC. Assim, a inversão do ônus da prova de que trata o Código de Defesa do Consumidor: Escolha uma: a. Poderá ser determinada tanto a requerimento da parte, como ex officio; b. É admitida, em juízo, sob o critério do juiz, adotados livremente; c. Não é automática, depende da iniciativa da parte; d. Nenhuma das alternativas. e. É automática se ao consumidor, quando parte de um processo judicial, interessa somente a prova de certos fatos constitutivo de seu alegado direito;
Alternativa A: Poderá ser determinada tanto a requerimento da parte, como ex officio.
"Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;"
Via de regra, a inversão do ônus da prova é pedida na exordial. No entanto, ainda que não haja pedido, por ser matéria de ordem em pública, boa parte dos aplicadores do direito entendem que o juiz deve, sempre, uma vez presente uma das hipóteses previstas no artigo 6º, inciso VIII, do CDC, inverter de ofício o ônus da prova.
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