Os antagonistas adrenérgicos são também denominados de antiadrenérgicos ou bloqueadores adrenérgicos, devido ligar-se aos receptores adrenérgicos, mas, impede que o agonista natural exerça sua atividade. Portanto, são os antagonistas competitivos que inibem direta ou indiretamente, de modo seletivo, certas respostas da atividade nervosa adrenérgica, da adrenalina, da noradrenalina e de outras aminas simpaticomiméticas.
O débito cardíaco (quantidade de sangue bombeada pelo coração em um minuto) depende da Freqüência Cardíaca e do Volume Sistólico. A Resistência Vascular Sistêmica é determinada principalmente pelo diâmetro da luz do leito vascular. Vale lembrar que o "aumento" da volemia determina também pressão nas paredes dos vasos. Assim, os diversos fármacos utilizados no controle da pressão arterial:
Alfa- Bloqueadores: Apresentam efeito sobre a pressão arterial pois reduz o tono simpático dos vasos sanguíneos, o que resulta em diminuição da resistência vascular periférica. Isso causa taquicardia reflexa, em geral, em resposta à queda da P.A
Beta- Bloqueadores: • Reduzem a pressão arterial na hipertensão (cárdioseletivos), não induzem hipotensão postural.
Por sua vez, os fármacos agonistas são aqueles caracterizados por interagirem com os receptores. Os denominados antagonistas agem como bloqueadores dos receptores, ou seja, diminuem
as respostas dos neurotransmissores, presentes no organismo. O antagonismo pode
diminuir ou anular o efeito do agonista.
Nesse contexto, os antagonistas adrenérgicos utilizados na hipertensão atuam na vasoconstrição, na inibição da liberação de neurotransmissores, n aumento da frequência cardíaca, na broncodilatação e na termogênese e lipólise.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar