A Teoria mista ou da ubiquidade é adotada pelo Código Penal brasileiro, de acordo com o art. 6º:
“Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.”
Referências
Bitencourt, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, volume 1: Parte Geral/ Cezar Roberto Bitencourt – 14 ed. ver., atual. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2009.
Constituição Federativa do Brasil de 1988.
Código Penal brasileiro.
Greco, Rogério. Curso de Direito Penal – Parte Geral/ Rogério Greco – 11. Ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2009.
Mirabete, Julio Fabbrini. Código Penal Interpretado/ Julio Fabbrini Mirabete – 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
O código penal adotou a teoria tripartite do conceito analítico de crime
Para ser caracterizado um crime é preciso de três elementos segundo o conceito analítico de crime, sendo eles: tipicidade, ilicitude e culpabilidade. Faz parte da tipicidade a conduta dolosa ou culposa, dano, nexo causal, resultado naturalístico (nos crimes materiais) e tipicidade material. Faz parte da ilicitude a legítima defesa, o estado de necessidade, o estrito cumprimento de dever legal e o exercício regular de um direito. Faz parte da culpabilidade a imputabilidade, a consciência potencial sobre a ilicitude do fato e a exigibilidade de conduta diversa.
Desse modo, faltando um dos elementos da teoria tripartite (tipicidade, ilicitude e culpabilidade) não haverá crime.
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