Não, são fontes informais ou também chamadas de fontes impróprias. Diferentemente das formais, ou próprias, que são as leis, analogia, costumes e princípios gerais do direito.
Podem ser classificadas em fontes formais principais e acessórias. Principais são as leis, lato sensu. E secundárias, analogia, costumes, jurisprudências, doutrinas e princípios gerais do direito.
Há outra classificação. fontes formais estatais e não-estatais. Como a nomenclatura já define, estatais são as que emanam do poder público, como a lei, jurisprudência e os princípios gerais do direito. Em contrapartida as não-estatais são os costumes e as doutrinas, tendo sua origem de particulares.
A expressão “fonte do direito”, com bem salienta Tercio Sampaio Ferraz Jr., é uma metáfora que acaba causando varias interpretações, “posto que por fonte quer-se significar simultaneamente e, às vezes confusamente, a origem histórica, sociológica, psicológica, mas também a gênese analítica, os processos de elaboração e dedução de regras obrigatórias, ou ainda a natureza filosófica do direito, seu fundamento”.
São múltiplos os critérios metodológicos para se estabelecer uma classificação para as fontes do direito, mas de forma geral, podemos classificar em fontes materiais e fontes formais.
Tem-se por fontes materiais a própria sociedade. São consideradas fontes materiais “todas as autoridades, pessoas, grupos e situações que influenciam a criação do direito em determinada sociedade”, segundo Dimitri Dimoulis.
Cada ordenamento jurídico possui as suas fontes formais, nas quais se encontra o direito em vigor, ou através das quais se interpreta o direito. Possui esse nome por atribuir forma ao tratamento dado pela sociedade à determinado valor, em determinada época. São elas que “formulam” e interpretam as normas válidas. São elas a legislação, a jurisprudência, os costumes, os principios gerais do direito, as fontes negociais, a doutrina.
Fonte:
https://jus.com.br/artigos/48588/fontes-do-direito
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