Quem julga os Governadores de Estado (e DF) pela prática de crime de responsabilidade? Existe, no caso dos Governadores, o doniminado juízo de prelibação?
Tema que gerou (ainda gera) muita controversa. Mas, por fim, está cosnumado (Súmula 722) que quem tem competência para julgar governadores de Estado e DF é a União (Art. 22 inciso I; art. 48 caputt ) através de um Tribunal Especial (previsto na Lei 1.079/1950, lei do Impeachment) composto de cinco membros do Legislativo (eleitos pela Assembleia Legislativa) e de cinco desembargadores do Tribunal de Justiça (mediante sorteio), sob a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça local, que terá direito de voto no caso de empate.
O Juízo de Prelibação existe nas ações penais movidas contra funcionário público, conforme encontramos nos artigos 514, 515, 516 do Código de Processo Penal brasileiro. ( Lei 8.429/1992, Art. 327 Código Penal fala de que é considerado funcionário público)
A prelibação é uma fase processual que antecede o recebimento da ação. O judiciário aprecia o caso e decide se há razão justa para abrir processo ou não. Se o juiz entender que não há pressupostos ele não leva adiante o processo. Na verdade se quer pasa a existir um processo. E esse o grande problema.
No caso de prelibação para governadores temos sim. E isso vem sendo muito discutido pois acaba fortalecendo os casos de corrupção já que acaba dificultando o andamento dos processos.
http://www.conjur.com.br/2015-fev-12/assembleia-nao-julgar-governador-crime-responsabilidade
http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=2288
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=2368
A Lei nº 1.079, de 1950, interpretada à luz do Direito Constitucional, segundo jurisprudência do STF, determina que o órgão competente para julgar o Governador de Estado por crime de responsabilidade é um Tribunal Especial, composto de cinco membros do Legislativo (eleitos pela Assembleia Legislativa) e de cinco desembargadores do Tribunal de Justiça (mediante sorteio), sob a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça local, que terá direito de voto no caso de empate.
Quanto ao juízo de prelibação, isto também dependerá das disposições da Constituição Estadual.
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