“Na história da leitura, Roger Chartier enfatiza a distância entre o sentido atribuído pelo autor e por seus leitores. Para o historiador, o mesmo material escrito, encenado ou lido não tem significado coincidente para as diferentes pessoas que dele se apropriam. Uma só obra tem inúmeras possibilidades de interpretação, dependendo, entre outras coisas, do suporte, da época e da comunidade em que circula. "Chartier escolheu concentrar-se nos estudos das práticas culturais, sem postular a existência de uma 'cultura' geral", diz Mary Del Priore.” (http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/especialista-historia-leitura-427323.shtml) Sobre o trecho acima, podemos entender que a compreensão:
Ocorre quando o leitor atribui significado ao texto, conforme seu conhecimento de mundo e as palavras do texto.
Para responder esta pergunta devemos colocar em prática o nosso conhecimento sobre História da Educação.
A contribuição decisiva de Roger Chartier para a História Cultural está na elaboração das noções complementares de “práticas” e “representações”. De acordo com este horizonte teórico, a Cultura (ou as diversas formações culturais) poderia ser examinada no âmbito produzido pela relação interativa entre estes dois polos.
Portanto, os objetos culturais seriam produzidos “entre práticas e representações”, como os sujeitos produtores e receptores de cultura circulariam entre estes dois polos, que de certo modo corresponderiam respectivamente aos “modos de fazer” e aos “modos de ver”. Será imprescindível clarificar, neste passo, estas duas noções que hoje são de importância primordial para o historiador da Cultura
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