Em Ricardo: as mercadorias possuindo utilidade recebem valor de troca por escassez (bens não reprodutivos) ou pela quantidade de trabalho (bens reproduzíveis).
Já Marx rejeita valor de uso como determinante e preços, sendo o preço de troca uma relação entre a quantidade dessa mercadoria que se poderia conseguir em troca de uma certa quantidade de outra mercadoria. No volume 1 do Capital, marx utiliza valor e valor de troca como sinônimos.
Dessa forma, o valor adquire um outro formato sendo expresso pelo trabalho humano que foi utilizado para formar um determinado produto. O produto que é confeccionado já com o destino final para a troca, de acordo com Marx, é o que acaba garantindo maior relação com o valor de uso que é atribuído, de acordo com o mercado ao qual o produto será finalmente comercializado.
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