Direito subjetivo
A primeira corresponde a uma pretensão conferida ao titular paralelamente a um dever jurídico imposto a outrem. Significa dizer que ao mesmo tempo em que existe a permissão de ir e vir livremente subsiste uma obrigação, consubstanciada num dever imposto a todos de não cercear a liberdade de ninguém injustificadamente.
Outra característica é a de que o direito subjetivo admite violação, pois o terceiro pode não se comportar de acordo com a pretensão do titular. Em outras palavras, o direito subjetivo pode ser violado, nascendo por conseqüência uma pretensão indenizatória conferida ao ofendido.
Também se observa, que o direito subjetivo é coercível, podendo o sujeito ativo coagir o passivo a cumprir o seu dever. Em outros termos, a pessoa lesada, em função do direito subjetivo, fica autorizada a coagir o violador, com as medidas que a própria legislação lhe faculta, a cumprir a norma que ele infringiu, e, portanto, a obrigá-lo a não impedir o uso do direito subjetivo por ele obstado [19].
A última característica se revela no sentido de que o exercício do direito subjetivo depende, fundamentalmente, da vontade do titular.
Direito objetivo é o conjunto de normas que o estado mantém em vigor. Constitui uma entidade objetiva frente aos sujeitos de direitos, que se regem segundo ele. Também chamado de direito positivo, pois é um direito posto.
Já o direito subjetivo designa a faculdade da pessoa de agir dentro das regras do direito. É o poder que as pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais. Refere-se a potencialidade do exercicio de um direito.
Em suma, o direito objetivo indica o ordenamento positivo e o direito subjetivo a faculdade de exigir seu cumprimento.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar