O controle de constitucionalidade caracteriza-se, em princípio, como um mecanismo de correção presente em determinado ordenamento jurídico, consistindo em um sistema de verificação da conformidade de um ato (lei, decreto etc.) em relação à Constituição.
Controle de Constitucionalidade é o mecanismo de verificação da constitucionalidade de determinada lei ou ato normativo, devendo ser verificada e corrigida qualquer eventual lesão de direitos fundamentais previstos na Constituição, com vistas à preservação da supremacia da Constituição em relação a possíveis arbitrariedades emanadas do legislador.
É de se observar que, em que pese competir tipicamente ao Judiciário a verificação da adequação de determinada norma às regras previstas na Constituição, tanto o Legislativo quanto o Executivo são autorizados a realizar tal controle.
Ao Judiciário cabe o controle de constitucionalidade de lei ou ato normativo depois de sua promulgação; isto é, o Poder Judiciário deve atuar no controle repressivo. De outro lado, tanto o Executivo quanto o Legislativo deverão realizar o controle de constitucionalidade de projetos de leis e decretos, devendo fazê-lo de forma preventiva.
O controle repressivo do Judiciário se dá no exercício de sua função típica, expurgando do ordenamento jurídicos as leis que violem a Constituição. Já o controle preventivo, exercido antes da entrada em vigor da lei, deverá ser exercido tanto pelo Legislativo (comissões de constituição e justiça) quanto pelo Executivo, representado pelo poder de veto.
Esse controle se faz necessário porque nenhuma lei ou ato normativo pode subsistir se contrário à Constituição. Vale dizer: lei inconstitucional é nula de pleno direito, de modo que todos os Poderes são incumbidos de garantir que atos normativos inválidos sejam postos à sociedade.
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Direito Constitucional I
•UNIJORGE
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