No tocante ao D. adm. o direito público exerce funções eminentemente públicas, tais como as dos servidores público. O direito privado diz respeito ao cidadão.
A cisão entre a esfera pública e privada remonta à corrente doutrinária do século XIX, o que refletia um distanciamento entre o direito público, relacionado aos fins de interesse público, e o direito privado, que se relaciona ao âmbito dos indivíduos.
Assim, em relação ao direito administrativo, de acordo com a doutrina mais tradicional, tem-se que a Administração é marcada pelo regime jurídico administrativo, em que a Administração Pública possui posição privilegiada, vertical, marcada pela autoridade, restrições e prerrogativas.
Já o regime jurídico administrativo, conforme Maria Sylvia Zanella Di Pietro, é composto pelos regimes de direito público e de direito privado a que a Administração Pública está submetida.
A escolha do direito público ou privado a ser aplicado à Administração é realizada na Constituição ou na Lei, todavia, sendo certo que a norma de direito público sempre irá impor desvios ao direito comum (privado). Assim, nos ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro:
Quando a Administração emprega modelos privatísticos, nunca é integral a sua submissão ao direito privado; às vezes, ela se nivela ao particular, no sentido de que não exerce sobre ele qualquer prerrogativa de Poder Público; mas nunca se despe de determinados privilégios, como o juízo privativo, a prescrição quinquenal, o processo especial de execução, a impenhorabilidade de seus bens; e sempre se submete a restrições concernentes à competência, finalidade, motivo, forma, procedimento, publicidade.
Assim sendo, a Lei e a Constituição serão as responsáveis por determinar o regime aplicável, sendo certo que a presença do direito privado será modulado em razão do regime de direito público concernente à Administração.
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