Eles [membros da OTAN] mentiram para nós diversas vezes, tomaram decisões pelas nossas costas, e nos confrontaram com decisões que já haviam sido tomadas [sem a anuência da Rússia]. Isso aconteceu por conta da expansão da OTAN para o Leste [europeu], assim como pela implantação de infraestrutura militar nas nossas fronteiras. (...) Em resumo, temos todas as razões para concluir que a infame política [ocidental] de contenção [da Rússia], conduzida nos séculos dezoito, dezenove e vinte, continua até hoje. (PUTIN, 2014.) A declaração do presidente da Rússia, Vladimir Putin, se refere a pontos de tensão que caracterizaram as relações internacionais entre Rússia e OTAN nos últimos 15 anos. Um dos episódios que bem ilustra essa tensão pode ser detectado na alternativa: O estreitamento de laços econômicos e militares entre o governo norte-americano e o Estado de Israel. Invasão da Geórgia pela Rússia (2008), após um encontro da OTAN, para discutir a inclusão da Ucrânia e da Geórgia como membros da aliança. As ameaças proferidas pelo governo norte coreano e os constantes testes nucleares no mar do Japão. O apoio econômico que o governo russo tem destinado à anti-democracia venezuelana como sinal de aliança A guerra da Síria, e seus desdobramentos no Oriente Médio, marcadamente influenciada pelos conflitos entre Trump e Putin.
O trecho citado se refere a um conflito entre estas duas partes, sendo que o Putin se mostra insatisfeito com medidas militares que proporcionam um avanço da OTAN para o Leste Europeu, se aproximando da Rússia.
Portanto, a alternativa que cita corretamente o acontecimento no qual Vladimir Putin se refere no trecho é a letra A, a respeito do estreitamento das relações militares entre ambos os países.
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