O veto é expresso porque a não amnifestação do Presidente da República no prazo constitucional (art. 66, §3º, da Constituição) acarreta a "sanção tácita", ou seja, para que o Chefe do Executivo vete um projeto de lei, ele precisa fazê-lo expressamente, sua inércia leva à consequência oposta: a sanção.
O veto é motivado, porque a Constituição Federal impõe ao Presidente da República apenas dois motivos lícitos para o veto de um projeto de lei: inconstitucionalidade ou contrariedade ao interesse público (art. 66, §1º, da Constituição). Portanto, todo veto presidencial será justificado em um desses dois motivos e, para tanto, precisará de uma motivação adequada. O próprio dispositivo constitucional mencionado estabelece que o Chefe do Executivo deve comunicar dentro de 48h ao Presidente do Senado os motivos do veto, residindo aí a regra expressa de motivação obrigatória.
O veto é superável em virtude da regra constante do §4º, do art. 66, da Constituição, que prevê: " § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores.". Isso quer dizer que o veto não é o fim de um projeto de lei, pois o Congresso Nacional, em sessão unicameral, por maioria absoluta dos votos, pode derrubar o veto - superá-lo - e dar novo fôlego ao projeto de lei que seguirá normalmente para a promulgação (§5º).
Dessa forma, pela redação dos parágrafos do art. 66 da Constituição Federal, percebe-se claramente que o veto é expresso (§3º), motivado (§1º) e superável (§4º).
Veto é o nome dado ao termo que expressa a discordância do Presidente da República em relação a algum projeto de lei que já foi aprovado pelo Congresso Nacional, por entender que o mesmo é inconstitucional ou vai de encontro ao interesse público.
Deste modo, algumas das características do veto:
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Introdução ao Direito I
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