De maneira geral a vacina é o produto da atenuação ou inativação de organismos considerados de importância médica para a imunidade, ou ainda produtoras de toxinas desses organismos. Por sua vez, o soro é um componente do sangue que contém uma grande variedade de anticorpos, usualmente obtidos de animais imunizados com o antígeno de interesse imunológico.
Visto isso, pode-se classificar diferentes formas de imunização em: imunidade passiva, quando ela oferece anticorpos prontos ao indivíduo, produzidos por outro organismo; e imunidade ativa, que permite a produção direta de anticorpos pelo indivíduo.
Nesse contexto, a diferença entre soro e vacina consiste no tipo de mecanismo de imunidade, pois o soro consiste numa forma de imunidade passiva, oferecendo anticorpos prontos que são produzidos a partir da inoculação de antígenos em outros organismos. Já a vacina consiste numa forma de imunidade ativa, em que os indivíduos produzem anticorpos ativamente, uma vez que as vacinas possuem antígenos atenuados e partir daí são produzidos anticorpos.
A primeira vacina foi descoberta em 1789 em Berkeley, nos Estados Unidos, por Edward Jenners ao observar vacas com feridas semelhantes às provocadas no ser humano pela varíola.
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