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Leia o seguinte trecho.[...] numa escola estadual na Estrada das Barreiras, a professora de História LucianaCosta até tenta falar sobre candomblé e

Leia o seguinte trecho. [...] numa escola estadual na Estrada das Barreiras, a professora de História Luciana Costa até tenta falar sobre candomblé e religiões africanas com as turmas de adolescentes. Mas quase sempre alguém debocha e pergunta: “Você é macumbeira, não é?”. O bairro é Cabula, localizado na área central de Salvador, entre a rodovia BR-324 [...] e a movimentada Avenida Paralela. Mesmo tendo uma população de mais de 90% de negros e pardos, boa parte dos professores das escolas públicas da região ainda encontra resistência ao trazer a história e a cultura africanas e afro-brasileiras para as salas de aula. Mais de oito anos após a promulgação da Lei 10.639 – que tornou obrigatório o estudo desses temas nos ensinos médio e fundamental –, eles continuam esbarrando na falta de apoio efetivo dos governos, no preconceito e no desinteresse dos coordenadores, pais, alunos e até dos próprios professores. [...] “Morando na periferia, 95% ou mais desses estudantes são afrodescendentes. Ainda assim, não têm essa identidade de pertencimento. Até entendem um pouco sobre o negro, mas, ao mesmo tempo, não aceitam a cultura. Como durante muitos anos o candomblé foi reprimido e visto de forma preconceituosa, eles tentam negar até hoje”, conta a professora. Juliana Barreto Farias. “Áfricas ocultas”. In: Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 7, nov. 2011, no 74. pp. 74-5. O quadro descrito revela que há: ( a ) políticas do Estado para preservar o patrimônio cultural, já que as escolas públicas têm garantido a valorização das identidades culturais brasileira e africana. ( b ) divulgação e produção de conhecimentos sobre a história e a cultura afro-brasileiras e africanas por parte das escolas e comunidades de maioria afrodescendentes. ( c ) educação pública baseada na aprendizagem de atitudes e valores que promovam o respeito à pluralidade étnica, o respeito aos direitos legais e à memória das comunidades negras. ( d ) pouca aceitação das religiões de origem africana uma vez que o sincretismo religioso já garantiu a incorporação do referencial religioso dos negros à religião dos brancos. ( e ) dificuldade para conhecer e divulgar referências à ação e à memória de grupos que compõem a identidade cultural brasileira, fator que compromete o desenvolvimento da cidadania.

💡 3 Respostas

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Andre Smaira

O exercício é respondido por meio da alternativa representada pela letra D, isto é, com relação a realidade descrita pelo texto apresentado pela a questão, podemos afirmar que o mesmo revela a pouca aceitação das religiões de origem africana uma vez que o sincretismo religioso já garantiu a incorporação do referencial religioso dos negros à religião dos brancos e isto pode evidenciado pelo texto através de trechos como 'Mas quase sempre alguém debocha e pergunta: “Você é macumbeira, não é"' e "como durante muitos anos o candomblé foi reprimido e visto de forma preconceituosa, eles tentam negar até hoje".
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