A implantação do Gasoduto Bolívia-Brasil é fator fundamental para o aumento da participação do gás natural na Matriz Energética Brasileira. Conclusões

A implantação do Gasoduto Bolívia-Brasil é fator fundamental para o aumento da participação do gás natural na Matriz Energética Brasileira. Conclusões de estudos conduzidos pelo Governo Federal, em 1990, recomendaram um aumento na participação do gás natural no consumo de energia primária no Brasil, dos atuais 2,4% para 10% no ano 2000, e para 12% em 2010. A nova geografia da Bolívia e do Brasil se desenha pelo desenvolvimento de milhares de quilômetros de gasodutos e de oleodutos que atravessam as terras dos povos indígenas. Financiado em grande parte pelo Banco Mundial, o colossal gasoduto Bolívia-Brasil (GASBOL) (3150 km, dos quais 2.593 km no Brasil) foi inaugurado no mesmo período no qual o Brasil se ressentia da mais grave crise econômica de sua história, acompanhada pela queda da bolsa de São Paulo (fevereiro de 1999). Sob o pretexto de resolver a crise energética do Brasil, o gigantesco gasoduto (Bolívia-Brasil) foi inserido no novo modelo econômico apoiado pelo Banco Mundial. Explique, sucintamente, por que as medidas extremas decorrentes da nacionalização das reservas de gás na Bolívia, caso não haja acordo, não devem ser mantidas pelo governo de Evo Morales.